terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Workshop "Como conquistar clientes"

Decorrerá no próximo dia 29 de Dezembro o workshop mencionado em epígrafe, ministrado pela Action Coach em Torres Vedras.
Os objectivos passam por: Estudo e reflexão sobre o desafio da venda; o processo de tomada de decisão da compra; o AIDA ( Atenção, Interesse, Desejo e Acção ); o poder das perguntas; os sinais de compra e o fecho da venda.
O programa e condições de participação podem ser requeridos através dos seguintes contactos:
Telef. 261 100 003 ou 934515241
Recomenda-se...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Exposição de Cerâmica em Alcobaça - Precisa -se...

Após Setembro de 2006, por ocasião da apresentação na Galeria de Exposições Temporárias do Mosteiro de Alcobaça da colecção de cerâmica da Casa-Museu Vieira Natividade, em que para além desta colecção, foi feita uma breve apresentação de actuais modelos das nossas fábricas locais, nunca mais vi nenhuma manifestação de tal qualidade do sector em Alcobaça. A intenção do comissário para esta exposição era "um diálogo entre os quatro séculos de cerâmica representados naquela colecção e a produção actual".

Sinto um certo desassossego em saber que o nosso concelho é tão rico neste sector, muito embora este esteja em crise, mas que não se faça nada para premiar a criatividade destas empresas resistentes, que todos os dias se esforçam para desenvolver novos produtos e que tentam ser competitivas em marés tão negativas.

No referido certame de há 3 anos atrás, muitas mais empresas deveriam ter estado presentes se realmente queríamos demonstrar a força da cerâmica em Alcobaça, mas compreendo que não era a ocasião mais adequada, quando a atracção principal era a colecção antiga da Casa Museu. Aspeças apresentadas de fábricas locais eram apenas um breve apontamento, o tal "diálogo" a que o comissário se referiu entre o antigo e o moderno.

Sendo assim, tenho vontade de ver a expressão da nossa cerâmica num evento em exclusivo dedicado a ela, tenho sede de ver o que de criativo se faz no quotidiano nas empresas da região, anseio ver estas empresas orgulhosas de expor os seus produtos e serem premiadas pela criatividade e espírito de resistência em dias tão difíceis do sector; quero vê-las destacar pela positiva ao invés de serem manchete de jornais com encerramento de portas. Há que fazer esse manifesto hoje e não premiar esforços quando estes de nada valem...

Tratemos de juntar esforços e organizar uma exposição de cerâmica à altura de Alcobaça, à altura da comunidade alcobacense, com as nossas fábricas e mostrar o que sabemos fazer. Muitas destas fábricas são 80% viradas para o mercado exterior e muitos dos seus produtos grandemente apreciados no estrangeiro. Algumas destas fábricas fazem-se representar nos certames internacionais de maior prestígio, mas na cidade são consideradas os parentes pobres...Vamos trazer as pessoas à cidade e mostrar o nosso manifesto a estes trabalhadores e criadores "sobreviventes" que em tempos tão difíceis, todos os dias remam contra a maré, fazendo o “caminho contrário daquele que é esperado, a resignação. É aqui que reside o valor e coragem destas gentes…

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Raul da Bernarda, reactivada?

Está marcada a Assembleia de Credores para o próximo dia 10 de Novembro...estaremos atentos ao desenrolar dos acontecimentos. É inevitável não o estar, quando é uma empresa com um peso tão marcante no concelho. Só espero que não seja mais do mesmo...que realmente se revitalize esta empresa com base em pressupostos reais de gestão eficazes . Ou então, será preferível sucumbir, porque será apenas adiar o problema por mais um tempo.

"Apontamentos sobre a Cerâmica Portuguesa" - Exposição de Pintura

A Galeria Conventual tem patente a mostra "Apontamentos sobre a Cerâmica Portuguesa". As pinturas expostas contam com a assinatura do historiador alcobacense Jorge Pereira de Sampaio.
Parabéns por mais uma iniciativa que envolve a cerâmica.

domingo, 28 de setembro de 2008

Seminário "O Marketing e as Vendas na Estratégia Empresarial"



A 22 de Outubro próximo decorrerá no CENCAL o seminário mencionado em epígrafe. Oportunidade a ser aproveitada por todos os quadros técnicos das empresas. Já afirmei e reafirmei muitas vezes por aqui a importância do marketing e da negociação, áreas onde considero que ainda temos muito a desenvolver, a evoluir, a aperfeiçoar. No contexto negro que as empresas de cerâmica atravessam, sei que custa demasiado dispender de tempo e dinheiro para acções de formação, que parece algo à primeira vista de acessório e dispensável. Mas não o é, desengane-se quem o pensa, porque a formação é importantíssima no contexto empresarial futuro, na revolução de mentalidades tacanha da industria da cerâmica no nosso concelho, no próprio aperfeiçoamento do atendimento dos clientes...A formação é uma necessidade imperativa e obrigatória para a sobrevivência destas empresas. Não se pode viver alicerçado no modelo de gestão das empresas de cerâmica das últimas duas décadas...por favor, que parta de cada um de vós a busca de formação e aperfeiçoamento, para que ainda possa por muitos mais anos conhecer e trabalhar na cerâmica portuguesa.
Inscrições em www.cencal.pt ( seminário gratuito)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Não há sectores condenados....

Roubado ao blog vizinho http://terradepaixao.blogspot.com/


O Mesmo Se Aplica às Cerâmicas...
A Revolução do TêxtilFoi o primeiro sector da economia a sofrer o embate da abertura de mercados. Muito por culpa da mão-de-obra barata em que assentava a sua competitividade. O que sucedeu a seguir é conhecido: falências em massa, aceleradas pela abertura dos mercados às importações da China e Índia. Não tardou que aparecessem as habituais carpideiras a sugerir que não havia lugar para o têxtil.A experiência recente mostra que não é assim. Veja-se o aparecimento de empresas cujo modelo de negócio não assenta na mão-de-obra barata mas no valor acrescentado (com inovação à mistura). Quem visitar a cintura industrial têxtil constata que, no meio dos destroços fumegantes de empresas que não se adaptaram à mudança, estão a nascer unidades empresariais de ponta. Com capacidade para competir com os melhores. Como as empresas que fornecem equipamentos de ponta aos atletas, de várias nacionalidades, presentes nos Jogos Olímpicos (v.g. a Petratex, cujo fato de banho está a fazer cair recordes do mundo na natação). Empresas que já não se limitam a fabricar, mas a inovar. E a patentear as inovações, verbo até há pouco inexistente no dicionário da gestão portuguesa. O que se está a passar na indústria têxtil é a confirmação de que não há sectores condenados. Há empresas bem e mal geridas. Cortesia da abertura dos mercados, que obrigaram os empresários a usar a cabeça, em vez do proteccionismo, para sobreviver.Camilo LourençoIn Jornal de Negócios

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Novo site

Mais uma empresa da região a criar um website, instrumento fundamental de promoção das empresas.

www.obrarte.pt

Felicidades para a empresa e votos de sucesso.

Formação CENCAL

Vendas e Negociação

Estão abertas as inscrições para a Acção de Formação: Vendas e Negociação - Sistema de Aprendizagem – Nível 3 UE(Cód.:341GE065.08). - Outubro 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

"Sector atravessa maior crise de sempre na região" in Região de Cister 08/05/2008

Foi notícia a 08/05 a crise no sector da cerâmica. Não é novidade nos últimos tempos, muito se tem falado acerca desta questão que o sector atravessa.
A notícia destaca o encerramento de inúmeras empresas nas últimas décadas e a redução de trabalhadores nas empresas.
Como causas, aponta a falta de investimento na formação e design, desvalorização do dólar que afastou o mercado americano, inadequado uso dos Pedips, a subida dos preços dos combustíveis e matérias primas, a concorrência dos atractivos preços asiáticos... nada de surpreendente para quem conhece o sector.
Na generalidade concordo com todos os motivos apontados, mas acho que não nos podemos esconder atrás do evidente. Não são só estes os motivos isolados do sector da cerâmica. Há erros graves ao nível da administração destas empresas. Se fossem empresas bem estruturadas suportariam bem a estes abalos e não "sucumbiriam" no primeiro round.
Quantos sectores não atravessam os mesmos problemas, chega de considerar a Ásia o bode expiatório desta crise! Agrava, claro, e vários clientes têm começado a comprar cerâmica na China, mas não podemos viver eternamente na sombra deste argumento.
Não me parece que as empresas de moldes, vidro, maquinaria, etc, etc, fechassem as portas se a China invadisse os mercados com os seus produtos.
A concorrência abala sempre, ainda para mais quando a concorrência apresenta preços tão atractivos, possibilitados pela mão de obra barata. Mas a concorrência deveria ter em nós um efeito de despertar, ao invés de resignação.
O efeito de despertar tem de passar em "não produzir mais do mesmo", tem de passar por renovação de mentalidades, de eficência, de economicismo. Um basta em erros graves de administração destas empresas de "vão de escada"( expressão utilizada na notícia em epígrafe), onde qualquer um produz cacos sem qualquer método. Um basta numa éspecie de famílias, com um certo espírito senhorial que vivem a sombra dos rendimentos que a cerâmica lhes deu outrora e que não conseguem abandonar o nível de estatuto em que viviam. Um basta no formato de empresa familiar, onde o patrão manda, a mulher comanda, os filhos interferem...e outros auferem, sem nunca lá terem metido os pés. Sem provavelmente saberem sequer distinguir chacota de vidrado...
Um basta em empresas com departamentos para tudo e qualquer coisa, o necessário e o desnecessário. Se os anos 80 permitiam estes devaneios, hoje uma empresa com uma média de 50 a 60 trabalhadores, não suporta cargos financeiros, nem de direcção, nem comerciais a auferir quantias astronómicas.
Hoje, como disse, é tempo de despertar e não de resignação. Se outrora não havia quem abalasse, hoje há, e ou encontramos alternativas, e exploramos o ponto fraco dos nossos adversários, ou sucumbimos.
Para mim a solução passa pela inovação, pela renovação de mentalidades, pelos nichos de mercado", pela importância da venda de um bom serviço e imagem de eficiência, lado a lado com a qualidade do produto. O serviço é tão ou mais importante que o produto. E por último, pelo marketing e promoção do produto, que é onde realmente temos falhado.
Soluções conjuntas, ao exemplo da Mglass, sim, penso que poderia ser por aí também o caminho. Caminhar lado a lado e não de costas viradas uns contra os outros poderia ser uma mais valia, mas não vejo os nossos actuais empresários a prescindir do "individual" pelo colectivo. Talvez num patamar superir, numa outra nova geração, talvez com a minha geração isso venha a acontecer.
Atenção que dei o exemplo da Mglass apenas como a formato de associativismo e não como resultado, conforme todos sabemos o porquê do fracasso. Empregar um formato deste tipo sim, mas de forma supervisionada, honesta e íntegra.
Um basta nestas empresas de mentalidades pequenas que surgiram como cogumelos, só porque qualquer caco estava a dar dinheiro, com empresários medíocres, alguns a cair no despotismo como já conheci.
Defendo o encerramento de umas quantas mais empresas e sei que isso é um processo inevitável. Lamento a perda de postos de trabalho, mas é um mal necessário.
Que resistam as mais bem preparadas, estruturadas e de qualidade. Que sucumbam as piores, porque prejudicam mais que auxiliam. Dão má imagem do país, dos serviços e daquilo que conseguimos prestar.
Soube por um agente, em conversa informal, que existia uma fábrica que lhe enviava louça embalada em caixas de bananas Chiquita...é essa a imagem que queremos passar? Resistam as melhores, aquelas que possam progredir, que saibam explorar as fragilidades dos demais chineses e que ousem pensar em frente e não cruzar os braços. Resistam os bons e não nos empatem os fracos, que só dão má imagem do sector.
Que não seja mal interpretada, mas não consigo sentir pena de quem encerra unidades fabris, quando os próprios patrões descapitalizaram empresas e agora em épocas mais frágeis não investem um tostão da fortuna pessoal que conquistaram à custa da fábrica, e da qual não prescindem agora.
Que não seja mal interpretada novamente, sou Alcobacense, muito admiro a nossa fainça, mas empresas com vícios profundos de administração, devem mesmo encerrar, mesmo sendo empresas centenárias...
O "el dourado" terminou, toca a arregaçar as mangas e lutar. Posso pertencer a uma empresa da qual faça parte das que possam sucumbir, ou não. Pelo menos o nosso espírito e empenho está canalizado em fazer precisamente o caminho contrário. Não foi, nem tem sido um espírito de enriquecimento. Temos tido um espírito bastante economicista, de reformas sucessivas nesse sentido para fazer face às ameaças. Mas acho que o nosso sucesso vai ser permitido pela qualidade dos serviços, satisfação do cliente, aposta no design e ir de encontro aos gostos dos clientes, acima dos nossos possíveis interesses. Há mais um ou outro factor em que temos apostado, mas afinal de contas, a chave do nosso sucesso, é fruto de uma grande harmonia, espírito de equipa e muita humildade em aprender sempre mais. E talvez um ou outro segredo, mas se revelado, deixaria de o ser...
"Na vida, há que rasgar as mãos e procurar", li algures...um poema assim...